26/08/2010

Vidas Soltas


Todos os dias de manhã, a caminho do trabalho, costumava cruzar-me com uma senhora, já de idade... Na mão esquerda, uma bengala amparava o seu corpo ja cansado e ás costas, carregava sempre um saco, num tom escuro... ora por vezes cheio, ora vazio... dependendo dos dias. Três meses passaram, e de tanto a encontrar, uma certa confiança surgiu e recentemente quando voltavamos a passar uma pela outra, sorriamos e desejavamos os bons dias. Ontem isso não aconteceu... hoje também não e não sei porquê... fiquei preocupada...